
PRENÚNCIO DE CENSURA
À AÇÃO DE GESTOR EM UNIDADE AUTÔNOMA
(Case apresentado como parte dos requisitos para aprovação na Disciplina Comunicação nas Organizações, do Curso de Jornalismo da Universidade Católica de Brasília, em outubro de 2009)
TEMA
Censura
FOCO DO CASO
Superior imediato quer censurar ação de um Gestor
CENÁRIO
Um Gestor anuncia lançamento de um livro infanto-juvenil em sua Unidade Autônoma e há uma tentativa de censura por parte do Superior imediato.
HISTÓRICO
O Gestor, bastante atento às necessidades da comunidade atendida pela sua Unidade Autônoma, procura trazer ferramentas inovadoras. Num primeiro momento é apoiado pelo seu Superior imediato até o momento que suas ações entram em choque com seus (pré)conceitos.
Trata-se de uma Secretaria de Estado que possui 14 Diretorias descentralizadas e 645 Unidades Autônomas, distribuídas conforme localização territorial.
PRODUTOS E/OU SERVIÇOS OFERECIDOS PELA EMPRESA
Educação
PÚBLICO-ALVO
Crianças e adolescentes
CARACTERIZAÇÃO DA SITUAÇÃO-PROBLEMA
O gestor, profissional sagaz e inovador, traz em seu currículo vasta experiência pedagógica e em gestão de pessoas; é militante em movimentos organizados, além de ter uma postura de assumição pública de sua orientação sexual, no caso homossexual, o que acaba por provocar certa repugnância em alguns desavisados, inclusive seu Superior imediato, que é obrigado a aceitar a situação, haja visto que naquela Unidade Autônoma tudo acontece de modo natural, e esse Gestor é visto pela comunidade como profissional de caráter ilibado, sem qualquer mácula na sua trajetória.
A SITUAÇÃO-PROBLEMA
O superior imediato recebe e-mail do Gestor da Unidade Autônoma convidando todo o Staff da Organização para o lançamento de um livro cujo tema é diversidade de gênero.
DETALHAMENTO DO PROBLEMA
O Superior imediato entra em contato com o Jurídico da Organização, pretendendo suspender o lançamento do livro por considerar que se trata de um tema polêmico e que trará problemas futuros, inclusive pedindo a seus comandados que desconsiderem o e-mail reenviado por um de seus assessores.
Coincidentemente o Gestor da Unidade Autônoma está na sede da organização e é chamado pelo Assistente do Jurídico que taxativamente recomenda a suspensão do lançamento do livro.
O Gestor argumenta com o Assistente do Jurídico e sugere um contato com o Sub-Secretário de Gestão Pedagógica, o que acaba sendo aceito.
O Sub-Secretário de Gestão Pedagógica recebe o Gestor da Unidade Autônoma e considera a situação inusitada, pois a censura não mais existe no País e a temática possuí políticas públicas próprias em nível Federal, não encontrando motivo para aquele “excesso” de zelo por parte do Superior imediato e do Jurídico.
Dispensa o Gestor dizendo que este será procurado pelo Assistente do Jurídico, provavelmente com a autorização para o evento.
O Superior imediato por telefone entra em contato com o Gestor da Unidade Autônoma, convocando-o para uma reunião para resolverem o impasse.
Neste momento, o Gestor informa ao Superior imediato que esteve com o Sub-Secretário de Gestão Pedagógica que não viu qualquer problema no lançamento do livro naquela Unidade Autônoma, informa também ter recebido e-mail da Secretária Adjunta, parabenizando-o e desejando sucesso no evento. Pergunta se ele não teria recebido uma cópia de tal missiva?
Ao se dirigir a reunião com o Superior imediato, o Gestor recebe um telefonema do Assistente do Jurídico, informando está tudo resolvido, que o evento está autorizado pelo Jurídico, pelo Pedagógico e pela Secretária Adjunta.
Na reunião o Superior imediato informa da autorização e sai pela tangente como querendo não ter sido o responsável pelos transtornos.
A ANÁLISE
O Case revela claramente os desencontros em relação às políticas a serem empregadas em organizações de grande porte, como no caso desta Secretaria de Estado, na qual nem sempre existe um tratamento uníssono de questões de natureza legal e organizacional entre seu corpo diretivo.
E, às vezes, procuram legislar de acordo com seus interesses próprios e visão de mundo, confundindo o público com o privado, sem levar em conta a legalidade (nesse caso, o conhecimento da Legislação Básica: Declaração Universal dos Direitos Humanos, Constituição da República Federativa, Código Civil Brasileiro, Estatuto da Criança e do Adolescente, além de Políticas Públicas Federais), o senso de responsabilidade e o respeito ao Outro.
Censura
FOCO DO CASO
Superior imediato quer censurar ação de um Gestor
CENÁRIO
Um Gestor anuncia lançamento de um livro infanto-juvenil em sua Unidade Autônoma e há uma tentativa de censura por parte do Superior imediato.
HISTÓRICO
O Gestor, bastante atento às necessidades da comunidade atendida pela sua Unidade Autônoma, procura trazer ferramentas inovadoras. Num primeiro momento é apoiado pelo seu Superior imediato até o momento que suas ações entram em choque com seus (pré)conceitos.
Trata-se de uma Secretaria de Estado que possui 14 Diretorias descentralizadas e 645 Unidades Autônomas, distribuídas conforme localização territorial.
PRODUTOS E/OU SERVIÇOS OFERECIDOS PELA EMPRESA
Educação
PÚBLICO-ALVO
Crianças e adolescentes
CARACTERIZAÇÃO DA SITUAÇÃO-PROBLEMA
O gestor, profissional sagaz e inovador, traz em seu currículo vasta experiência pedagógica e em gestão de pessoas; é militante em movimentos organizados, além de ter uma postura de assumição pública de sua orientação sexual, no caso homossexual, o que acaba por provocar certa repugnância em alguns desavisados, inclusive seu Superior imediato, que é obrigado a aceitar a situação, haja visto que naquela Unidade Autônoma tudo acontece de modo natural, e esse Gestor é visto pela comunidade como profissional de caráter ilibado, sem qualquer mácula na sua trajetória.
A SITUAÇÃO-PROBLEMA
O superior imediato recebe e-mail do Gestor da Unidade Autônoma convidando todo o Staff da Organização para o lançamento de um livro cujo tema é diversidade de gênero.
DETALHAMENTO DO PROBLEMA
O Superior imediato entra em contato com o Jurídico da Organização, pretendendo suspender o lançamento do livro por considerar que se trata de um tema polêmico e que trará problemas futuros, inclusive pedindo a seus comandados que desconsiderem o e-mail reenviado por um de seus assessores.
Coincidentemente o Gestor da Unidade Autônoma está na sede da organização e é chamado pelo Assistente do Jurídico que taxativamente recomenda a suspensão do lançamento do livro.
O Gestor argumenta com o Assistente do Jurídico e sugere um contato com o Sub-Secretário de Gestão Pedagógica, o que acaba sendo aceito.
O Sub-Secretário de Gestão Pedagógica recebe o Gestor da Unidade Autônoma e considera a situação inusitada, pois a censura não mais existe no País e a temática possuí políticas públicas próprias em nível Federal, não encontrando motivo para aquele “excesso” de zelo por parte do Superior imediato e do Jurídico.
Dispensa o Gestor dizendo que este será procurado pelo Assistente do Jurídico, provavelmente com a autorização para o evento.
O Superior imediato por telefone entra em contato com o Gestor da Unidade Autônoma, convocando-o para uma reunião para resolverem o impasse.
Neste momento, o Gestor informa ao Superior imediato que esteve com o Sub-Secretário de Gestão Pedagógica que não viu qualquer problema no lançamento do livro naquela Unidade Autônoma, informa também ter recebido e-mail da Secretária Adjunta, parabenizando-o e desejando sucesso no evento. Pergunta se ele não teria recebido uma cópia de tal missiva?
Ao se dirigir a reunião com o Superior imediato, o Gestor recebe um telefonema do Assistente do Jurídico, informando está tudo resolvido, que o evento está autorizado pelo Jurídico, pelo Pedagógico e pela Secretária Adjunta.
Na reunião o Superior imediato informa da autorização e sai pela tangente como querendo não ter sido o responsável pelos transtornos.
A ANÁLISE
O Case revela claramente os desencontros em relação às políticas a serem empregadas em organizações de grande porte, como no caso desta Secretaria de Estado, na qual nem sempre existe um tratamento uníssono de questões de natureza legal e organizacional entre seu corpo diretivo.
E, às vezes, procuram legislar de acordo com seus interesses próprios e visão de mundo, confundindo o público com o privado, sem levar em conta a legalidade (nesse caso, o conhecimento da Legislação Básica: Declaração Universal dos Direitos Humanos, Constituição da República Federativa, Código Civil Brasileiro, Estatuto da Criança e do Adolescente, além de Políticas Públicas Federais), o senso de responsabilidade e o respeito ao Outro.
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